O poder do Capital Relacional (antigo Networking) no fortalecimento da Marca Pessoal

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Networking é uma palavra que provoca arrepios em muita gente. Não sem razão.

O histórico de Networking está associado a “com quem eu posso me conectar que pode fazer algo por mim”. Relações interesseiras e “curtoprazistas”.

Esse conceito, antigo e mal feito, não dá resultado e só prejudica a percepção que as pessoas tem de você.

É como a confusão que se faz entre Marca Pessoal x Autopromoção.

Um conceito muito mais atual é o de Netweaving, criado por Bob Littell. Segundo ele, hoje falamos muito mais em “o que eu posso fazer por aquela pessoa” ao invés de perguntar “ o que ela pode fazer por mim”.

É ao inverter essa lógica que as relações fluem com mais autenticidade. Não é ser interesseiro, mas ser interessante.

Não significa ser feito de bobo. É um equilíbrio, uma dança. Mas que muitas vezes acontece no tempo, não de uma hora para a outra.

Aqui vão algumas dicas:

Tenha paciência.

Acredite no poder da rede e construa relações de confiança. Leva tempo para que a roda comece a girar, mas ela gira.

Seja genuíno

As interações mais desinteressadas são as que estabelecem os vínculos mais verdadeiros. Aja com naturalidade e fluidez.

Entenda a sua praça

Quem são os players, quais são as demandas, onde estão as pessoas. Esteja lá. Uma atuação regional pede relações diferentes de uma atuação nacional ou global.

Não faça filtros

Relacione-se com as pessoas em todos os níveis. Muitas vezes uma pessoa que jamais seria sua cliente, pode ser um fã que te abre portas.

Faça parte da sua comunidade

Participe dos grupos onde a sua “turma” troca ideias. Seja um grupo de LinkedIn ou uma comunidade científica: contribua, interaja, esteja visível.

Seja coerente

Não há rede que resista a discurso maior do que a entrega. Prometa aquilo que você pode cumprir. Ou até um pouco menos – e encante com o over delivery, nunca o contrário.

Tenha em mente que a base de uma rede forte é a generosidade. Conecte-se com o ser humano por detrás do profissional, busque pontos em comum, indique, coopere.

Se estiver em dúvida, coloque-se no papel do outro: eu me conectaria comigo? Por que mesmo? Esse exercício é mágico!

Por fim, uma dica: um excelente livro sobre este equilíbrio é o “Dar e receber” do Adam Grant. Ele divide as pessoas em doadores, tomadores e compensadores.

E quem você acha que tem melhores resultados? Se você, como eu, correu pra responder “os compensadores”, não deixe ler, ao menos, esse artigo, no qual a Flávia Lima deu uma boa destilada no tema para nós.

E bom Netweaving!

Sinceros agradecimentos à nossa mentora @danielaviek

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