O que podemos aprender sobre Personal Branding com Freddie Mercury
Como quase todo mundo na minha geração, eu era fascinada pelo Queen.
Ao assistir ao filme Bohemian Rapsody, fiquei surpresa com o episódio do rompimento da banda, que eu desconhecia. Fui correndo buscar ajuda no Google e entendi que não houve de fato aquela separação. Era um recurso que o roteirista usou no filme para provocar um drama e levar a uma triunfal re-união do grupo para o clímax do filme: o show épico do Live Aid.
Ainda bem.
Todo meu pensamento sobre Mercury e Personal Branding estariam perdidos.
Porque a maior lição que Freddie Mercury nos deixou – no campo do Branding, quero dizer – é que uma marca pessoal forte pode conviver muito bem com a marca de um grupo.
Veja só: ninguém discute que a força da personalidade de Mercury era única. Aquilo sim era uma singularidade. Seus traços exóticos, as excentricidades no palco, uma vida pessoal conturbada… um caldeirão de matéria prima pra uma mídia que não cansava de falava dele…. e assim se construiu uma imagem, uma reputação.
Em paralelo, junto e misturado, o Queen.
Muito influenciado por Freddie, que desenhou pessoalmente a logomarca da banda e compôs diversos de seus sucessos.
Mas o Queen não era só Mercury.
Brian, Roger e Deacon, cada um dava a sua contribuição para a imagem do grupo. Uma das músicas mais polêmicas do Queen – I want to break free- não teve o dedo de Mercury nem na criação nem na ideia do famoso clipe no qual se vestiram de mulher e escandalizaram a América.
No entanto Freddie se nutria da marca Queen, e o Queen ficava mais forte com Freddie. Um Freddie mais discreto não teria dado a mesma contribuição para a banda.
Essa simbiose também acontece entre executivos e empresas, e pode ser muito positiva!
Mas como todo assunto novo, ele ainda é cercado de dúvidas: como eu posso trabalhar a minha marca pessoal se estou trabalhando em uma empresa? Vão achar que estou procurando emprego? Vão achar que quero aparecer?
Infelizmente sim, algumas pessoas vão achar isso mesmo.
Mas já uma grande parte das pessoas já começa a entender que marca pessoal é pra ser trabalhada sempre.
É bom para a pessoa, porque ela mergulha nos seus talentos e interesses e consegue alinhar melhor quem ela é bom aquilo que ela faz.
É bom para a empresa porque profissionais atuantes e que se destacam ajudam a jogar luz na imagem da empresa para a qual trabalham. Isso atrai clientes, parceiros, e principalmente, talentos.
Trabalhar sua Marca Pessoal é bom para todos.
E então, vamos conversar sobre Personal Branding?